Crítica: Tarzan
“Tarzan” está entre as melhores animações clássicas da Disney e também é uma das que conta com uma trilha sonora impecável.
Após um naufrágio, um casal e seu bebê fazem de lar uma floresta que conseguem chegar após sobreviverem ao acidente. Nessa floresta há uma outra família de destaque, Kala e Kerchak junto de seu pequeno filhote. Na passagem do tempo, vemos que esse filhote se torna vítima de um Leopardo e isso abala esse casal, principalmente Kala. Mas, durante um passeio, ela escuta um bebê chorando e vai até o local. É aqui que ela encontra Tarzan, sozinho, e percebe que seus pais também foram vítimas de Sabor. Agora, o bebê sem pais e Kala, sem seu filhote, se tornam família um para o outro que, juntos, vivem na floresta até que outros humanos surjam e despertem essa curiosidade pelo mundo em Tarzan.
Quanto mais filmes eu vejo, principalmente animações, me surpreendo com como boas histórias eram contadas em cerca de 1h e 30min. Hoje temos animações com bem mais tempo, mas bem menos complexidade.
O conceito de família estabelecido aqui, e como filhos tentam provar seu valor mesmo sem o apoio de todos, e ate sofrendo preconceito, é impecável. Dando um destaque maior na cena onde Tarzan, em frente ao espelho d’agua, se pergunta enquanto Kala só destaca os elementos que tem em comum. Apesar da chegada de Clayton, Jane e seu pai moverem a trama para um final, dando algo além da vida na selva, é a partir deles que o filme se torna menos interessante, em suas entrelinhas.
“Tarzan“, para nossa alegria, é uma ótima animação que talvez não ganhe sua versão live action, pois será que a Disney colocaria um ator de tanguinha?