Crítica: De Volta aos 15 – 3ª Temporada
“De Volta aos 15” tem seu final liberado hoje na Netflix e entrega tudo que fez a série conquistar seu espaço nas produções do gênero.
A série de viagem no tempo protagonizada por Maísa começa com uma comédia adolescente. Em sua segunda temporada temos a evolução de uma narrativa que se torna precisa quando, para efeito de trama, é uma mulher de 30 anos revivendo seus dias de colégio. Mas cresce ainda mais ao abordar como a viagem no tempo pode ser algo para além de seus interesses, fazendo dela um tempo extra com seu pai, a tentativa de salvar amigos e as consequências que as pistas do futuro causam.
Na terceira temporada temos uma volta para os tempos de faculdade, um salto preciso dado o físico daqueles que teriam 15 anos. Agora com 18, mais festas e outros assuntos se tornam mais naturais, com uma abordagem especial em um dos episódios que, para uma série sobre um blog de fotos, ter fotos vazadas indevidamente e a união das garotas é muito potente.
Contudo, ainda que mais interessante, essa temporada não foge da armadilha que é lidar com a viagem no tempo e quando se tenta explicar. Afinal, ao introduzir dois mistérios, ambos deixam a desejar. O primeiro é sobre a identidade da nova pessoa que está usando o Floguinho, afinal com a entrada de uma atriz de grande reconhecimento, é de se esperar que tem um destaque na trama. O segundo é que, se mesmo após mudar tanto um ponto é fixo, como que quando nada é feito a situação muda.
“De Volta aos 15” entrega um final condizente e satisfatório para todos os seus personagens. Ainda que com leve escorregões, é uma série gostosa de se assistir, mais ainda para quem cresceu nos anos 2000.