Crítica: Zathura – Uma Aventura Espacial
“Zathura – Uma Aventura Espacial” é constantemente comparada com “Jumanji“, e com razão. Afinal, é a mesma proposta, mas espacial.
Walter e Danny moram com seu pai, sendo que ele é separado de sua mãe. Pouco antes de passar o fim de semana, os dois brincam na casa enquanto sua irmã Lisa está se arrumando para sair. Como irmãos, os dois não costumam se dar bem sempre e, mais uma vez, brigam até que seu pai sai de casa. Danny então encontra um jogo e, ao convidar Walter para jogar, uma aventura começa.
Se eu começo citando a comparação, a maior verdade é que esse filme é uma personificação do meme “copias, mas não faz igual”. Praticamente todos os elementos estão presentes, tirando a aventura florestal por uma jornada no espaço. Algo que, sinceramente, é a única coisa que fez o filme não cair no esquecimento. Afinal, o tema estava em alta e os efeitos especiais são muitos bons, considerando a data de lançamento. Apesar de que, vale deixar claro, muitos dos efeitos eram práticos também.
E ainda bem que são destaque, pois assim nós não prestamos tanta atenção nos personagens. E, só assistindo o filme enquanto joga algo e conversa com alguém para que o roteiro te surpreenda um pouco. O plot do astronauta é obvio desde o momento que ele surge, podia ser mais discreto. Danny é um personagem insuportável, e pessoalmente, Walter teve uma vida melhor no espaço do que com o esse irmão na Terra. Já Lisa, ele existe, e é isso. Tanto que no início ela é deixada na geladeira, literalmente.
“Zathura – Uma Aventura Espacial“, assim como Lisa, existe. E apenas isso.