Crítica: Wicked Parte 1
“Wicked Parte 1” é a primeira parte do musical da broadway que chega às telonas nessa adaptação da Universal Pictures e se estabelece como um dos melhores filmes do ano.
Wicked é a história não contada da Bruxa Má do Oeste, a antagonista do grande Mágico de OZ. MAs, se na história descobrimos que o Mágico não era tão bom assim, tão pouco mágico, será que Elphaba era tudo isso que diziam? Pois bem, é isso que vemos no musical e, agora, no cinema. As origens de Elphaba, o conflito com o Mágico e sua relação com Glinda, a Bruxa Boa do Sul.
Musicais são, normalmente, o gênero menos favorito de muitos. Contudo, o universo que envolve o Magico de Oz é popular e atrai muitos pelos encantamentos desse universo. Sendo assim, o musical ser vendido como tal, diferente de alguns exemplos recentes, já mostrava a confiança da equipe em seu produto final. E sim, é incrível. Principalmente como musical.
A magia do teatro nas telas do cinema é uma experiência extra para quem já teve o contato com a obra original. A atuação de Chyntia Erivo e Ariana Grande, Elphaba e Glinda respectivamente, é tudo aquilo que qualquer um imaginou. Principalmente Ariana, que suga para si cada momento com um tom cômico impecável, mas sem entregar também no drama. É ótimo notar o quanto há um cuidado da equipe na produção, fazendo com que realmente vemos o quanto estão conectados e valorizando o material final.
“Wicked Parte 1” é, talvez, o melhor filme do ano. Esta dentre os melhores, certamente. Mas como o ano ainda não acabou, Wicked nos faz ter uma esperança de que grandes produções ainda podem existir. E, claro, que venha a parte 2.