Crítica: What If – 3ª Temporada
“What If” nasce como um proposta interessante para explorar mais cenários com os personagens da Marvel, mas virou uma série da Capitã Carter.
“E se?” Essa pergunta deu o norte para uma série antologia animada. E se o Homem de Ferro nascesse pobre? E se os pais da Wanda não vivessem morrido? Essas perguntas, apesar de simples, podem gerar um efeito dominó que faria que todos os acontecimentos do UCM fossem diferente, isso se tudo seguisse da mesma forma. A primeira temporada nos entrega isso quando, o Vigia, narra aquilo que ele observa em outros universos. E, se na primeira temporada encerramos com um episódio crossover, terminamos a série entendendo que para além do Vigia, Capitã Carter é uma protagonista.
Sendo assim, esse detalhe atrapalha a experiência? Sim, atrapalha nesse caso. Afinal, a possibilidade infinita de explorar cenários só são entregues pela metade quando não tem como explorar a mesma personagem sem dar desenvolvimento. Dessa forma, as temporadas se constroem não como peças que se unem, mas sim como peças que competem.
Se antes os episódios isolados podiam ser isolados e ter o seu valor, fizeram com que os isolados fossem apenas um protocolo e enrolação para o final que traria a mesma personagem da primeira. E se em cada temporada, o crossover nos desse uma equipe diferente formada com os personagens tragos durante os episódios? Pois é, parece bem mais estimulante. Mas não teremos. Afinal a série foi cancela “e se” continuasse, seria mais Capitã Carter.
“What If” nos entrega uma temporada condizente, mas ainda mais frustrante. Afinal, nos segundo finais, os “e se” cogitados foram mais estimulantes do que os apresentados.