Crítica: Sonic 3
“Sonic 3” é a franquia da Paramont que continua surpreendendo ao mostrar que, na maioria das vezes, o mínimo bem feito vale mais que muita superprodução.
Após dois filmes e uma série, Sonic ainda mostra sua força e tem tudo para continuar por uns bons anos. Agora, após recrutar Knuckles e obter a Esmeralda Mestre, Sonic enfrenta Shadow, sua versão sombria. O contraponto claro é posto desde o início, afinal ambos são bem semelhantes e Shadow é uma forma da mostrar o valor e a importância das pessoas na vida do ouriço azul.
A história é bem simples. Após libertado, Shadow busca por vingança após os agentes da GUN terem matado a neta de um renomado cientista, e também seu mentor. O acidente faz com que ele seja colocado em inércia, alimentando esse rancor por 50 anos. Até que, obviamente, ele entende que o plano do Doutor, avô de Robotinik, vai longe demais e também se une aos heróis para evitar a aniquilação do planeta.
Robotinik também retorna para ter sua redenção. O tom de humor do filme é bem dosado e leve, recheado de “piadas de quinta série” para os mais novos, mas também repletos de referências a cultura pop para o público mais velho. Apesar de relacionadas, um alívio é ver que a série sim intervêm no filme. Contudo, não de uma forma que o expectador precise entender todo o arco dos personagens nela para compreender sua evolução atual.
“Sonic 3” é ideal para a epoca de seu lançamento, sendo uma ótima opção para as férias. Afinal é divertido, responde as dúvidas que os mais atentos podem ter e entrega bons momentos. E, claro, como todo bom herói, tudo vem com uma lição. Por fim, as cenas pós créditos nos dão um gostinho do futuro!