Crítica: Senna
“Senna” é uma das mais melhores produções nacionais na Netflix e, mesmo rodeada de polêmicas, é algo que merece nosso tempo.
Antes de qualquer coisa, é importante termos a ideia de que sim, uma série documental pode não mostrar tudo. Afinal, é um recorte, e como tal algumas coisas são deixadas de lado. Mas, aqui, percebemos que isso é claramente uma questão de favoritismo, tendo em vista a vida do piloto que é um dos mais famosos brasileiros. Senna foi um piloto de F1 que viveu e, infelizmente, morreu correndo. Seu legado é conhecido até hoje e a série consegue trazer toda a emoção que era sentida na época.
Uma coisa importante é mencionar que, apesar de ver muitas críticas antes e evidenciavam o sentimento ao ver as corridas, eu não posso dar essa percepção. Obviamente conheço o nome de Senna, mas não o via correr. Sua morte foi em Maio de 1994, e eu havia nascido pouco mais de 2 meses antes.
Mas além da transmissão da emoção que a série consegue nos transmitir, o mais incrível está em como tudo foi feito. Logo após a série, o próprio streaming já nos recomenda o making off, e isso torna mais fácil a explicação de como a qualidade técnica aqui é superior a de muitas coisas. Produções focadas em corrides tendem a falhar justamente na forma de trazer esse elemento. E, aqui, mesmo ciente de todos os resultados, ainda temos a emoção de torcer!
“Senna” é uma das melhores séries do ano, certamente. E, vendo ela só agora, claramente um erro meu, podemos dizer que 2024 é um ano onde as produções nacionais merecem todo o holofote.