Crítica: O Príncipe Dragão – 7ª Temporada
“O Príncipe Dragão” chega em sua 7ª temporada na Netflix e, apesar de soar como a última, ainda podemos ter mais da franquia.
É impossível não falar da série, ainda mais nesse final, sem mencionar tudo que aconteceu nesses anos. Em sua estreia, um sucesso, muito se dizia da comparação com outras produções dos criadores, algo natural. Mas é quando eles se afastam que a série também se perde. Com um inicio bem estabelecido e um final satisfatório, é possível crer que podíamos ter visto tudo em uma qualidade melhor se fossem 4 temporadas, e não 7.
Após ser liberto de sua prisão, Aaravos parte para concluir sua vingança contra os dragões e o restante do mundo. Como contraste, temos a missão de resgate da alma de um dos pais de Rayla, seu julgamento perante sua comunidade e o estabelecimento do relacionamento dela com Callum em sua cultura. Contudo, Ezran quase é o contraponto quando ele decide, e com razão, prender Runnan pelo assassinato de seu pai. Mas, como precisamos de uma racha na equipe, Callum é contra mesmo Ezran estando totalmente certo.
O pouco que tenho para dizer sobre essa temporada, reflete o quão vazio a série se tornou. mesmo com Claudia, um grande potencial desperdiçado, isso acontece justamente por ela demorar tanto para chegar onde está. O medo, inclusive, da continuidade da produção vem justamente da figa de Claudia.
“O Príncipe Dragão” acabou, tarde demais, Mas é como dizem, ou você para na hora certa ou fica tempo o suficiente para se tornar um vilão. Ou seja, aquilo que começou bem foi tão explorado, prolongado e destrinchado, que hoje é esquecível.