Crítica: Frieren e a Jornada para o Além
“Frieren e a Jornada para o Além” é um anime que mostra a jornada de uma elfa que, pelos séculos de vida, repensa o tempo que passou com seu antigo grupo.
O grupo de Frieren está comemorando após vencerem o Rei Demônio. Durante a comemoração, o grupo se separa, mas prometem se reencontrar em breve. Contudo, Frieren é uma elfa, e o “breve” para ela acaba virando aproximadamente 50 anos. Com isso, o reencontro acaba sendo no final da vida de um de seus amigos e após outro morrer, Frieren começa uma jornada própria para entender e pensar mais sobre os anos que ficaram juntos. Afinal, por mais que signifique pouco frente ao seu tempo de vida, os 10 anos mudaram bastante sua forma de ver a vida.
A série não é nova, por mais que tenha estreado recentemente na Netflix. Desde o primeiro momento, a trama reflexiva sobre a vida e como aproveitamos ela é o maior chamariz. Contudo, devo dizer que sinto que os comentários foram exagerados. Sim, esses momentos existem. Mas são poucos minutos no episódio ou se concentra em alguns episódios.
Rapidamente o anime toma a sua forma de um aventura com elementos de RPG. Temos os classes, uso de magia, mimicos, dungeons. Mais para frente, após estabelecer a equipe de protagonistas, temos até um arco de torneio / teste de aptidão. E , por isso, aos poucos ele vai sendo mais um anime. Claro, ainda sim é bom. Mas falta algo para ser aquela produção que me faz aguardar a próxima temporada ou buscar por mais.
“Frieren e a Jornada para o Além” intriga e convence, mas também deixa um desejo na busca de uma abordagem melhor na questão que envolve o tempo e a vida.