Crítica: Aquaman
“Aquaman” é o novo acerto da DC que começa a investir nas mudanças do universo já construído. Mais colorido e divertido, temos a mudança que tanto pedimos e aguardamos.
‘Aquaman’ é o outro filme de origem da DC de um herói previamente apresentado em outro. Assim como em “Mulher Maravilha’, as inovações trazidas podem e devem se tornar tendências.
Criando um universo compartilhado sem que estejam tão ligados, essa aposta vem dando certo. A mudança no perfil do personagem, utilizando a imagem do Jason Momoa, facilitou bastante sua atuação.
Os cenários e detalhes ficaram ótimos. Desde a futurista Atlântida até as ruínas do Reino dos Exilados. E o maior desafio de trazer as coisas embaixo d’água foi entregue de forma satisfatória.
Temos dois vilões no filme. O principal é Orm, meio irmão de Arthur e atual rei de Atlântida. Seu motivo para levar todo o reino até a guerra contra a superfície é um tema bastante atual, a poluição e descaso com a vida marinha. Mas Orm também almeja conquistar os outros reinos do oceano. Para impedi-lo, Aquaman conta com a ajuda da princesa Mera.
O segundo é o Arraia Negra, um pirata que é contratado por Orm. O visual caricato segue em concordância com os dos demais. Sua origem é contada semelhante a dos quadrinhos já que temos o jovem Arraia culpando Aquaman pela morte de seu pai, buscando sua vingança.
Em respeito a origem cômica do herói mais poderoso dos mares, mas que também fala com os peixinhos, ‘Aquaman’ entrega um filme brega e humorado. Parte de ter gostado tanto é porque tinha uma baixa expectativa pelo filme afinal, o histórico não estava a seu favor. Mas nem tudo é fofo como cavalos marinhos. Apesar de te prender visualmente, a duração do filme pode atrapalhar.
Graças ao Futari vi esse filme no cinema de graça, muito bom!
Diversão garantida.