Crítica: The Rising Of The Shield Hero
“The Rising Of The Shield Hero” entra na categoria dos animes inspirado em RPG que, ao menos no início, apresenta uma trama mais envolvente.
Naofumi tem uma vida relativamente tranquila. Não é rico, mas também não passa por dificuldades. Fã de jogos, um dia ele acaba sendo transportado para um mundo de RPG, se tornando o “herói de escuto”, um dos quatro que são a esperança de toda uma nação. Contudo, logo em seu primeiro dia, ele descobre que nem todos gostam dele, e após ser enganado, se torna um páreo daquela sociedade. Agora, além de salvar a si mesmo, ele também mantem a missão de ajudar o mundo que não o quer.
Os elementos de RPG, de início, apenas agregam na construção do mundo. Para seguir em frente, Naofumi começa a buscar formas de ganhar experiência e dinheiro. Algo que, pro seu azar, é mais difícil por seu equipamento ser apenas um escudo. Dessa forma, ver ele como alguém às margens dessa sociedade é ainda mais válido, inclusive com ele buscando recursos em “locais obscuros”.
A jornada de Naofumi em se virar, tentar limpar seu nome e ainda sim salvar o mundo foi seu ponto auge. Ainda mais pois implementaram o questionamento de que, será que vale Naofumi se esforçar tanto em salvar um local ao qual ele não pertence ou parece despreza-lo? Pois é, mas isso tudo se vai. Mesmo com outros assuntos surgindo, o elemento da fantasia de RPG acabam “engolindo” qualquer coisa que a animação tenta discutir. É, talvez, um erro de dosagem do roteiro ou uma evolução natural.
“The Rising Of The Shield Hero” rapidamente soluciona seu maior atrativo, se tornando outro anime onde a cada ar com, um novo poder surge para resolver qualquer problema.