Crítica: Black Mirror – 7ª Temporada
“Black Mirror“, em sua 7ª temporada na Netflix, entrega um conjunto de episódios consistentes e focados na nostalgia.
Séries como Black Mirro começaram a fazer falta, até mesmo pela queda na qualidade das temporadas anteriores. Afinal, com o tempo, até mesmo os roteiristas tinham dificuldade em entender o caminho que trilhavam. E, sinceramente, temos que reconhecer que a tecnologia, principal alvo do debate, está tão bizarramente parecida que fica difícil esse trabalho. Sendo assim, de forma fantástica, encontraram no passado o caminho para um futuro.
Ao menos metade da temporada são episódios que remetem, diretamente, a outros. Mas temos também aqueles que remetem de forma indireta, com detalhes. Dentre eles, talvez, os mais originais sejam necessariamente os dois primeiros. Que entregam o melhor e o pior, diga-se de passagem.
O tom pessimista quanto a tecnologia continua, mas aqui temos ao menos dois episódios que mostram um lado bonito desse avanço. O primeiro é uma amostra direta de um doa assuntos mais comentados durante a greve mais recente dos roteiristas. Afinal, por meio da tecnologia, temos uma atriz que está morta atualmente, estrelando um novo filme e, também, apresentando mais de si. E, o da fotografia que, apesar do clima, traz a proposta de um cenário que te faz revisitar memórias, uma expansão bem interessante da proposta que elas tinham, antes da futilidade adquirida nas redes socais.
“Black Mirror” se mantem vivo e respeita sua proposta, apesar de se perder. Mas se reviver é aprender, o caminho nostálgico para expandir mais conceitos trabalhados, é a solução provável para ela se manter.