Crítica: Demolidor Renascido
“Demolidor Renascido” conclui sua primeira temporada no Disney+ entregando uma produção mediana, mas que acerta na estrutura de série.
A nova série do Demolidor foi assunto antes mesmo da estreia. Primeiro por passar por regravações, levantando a hipótese deque estava bem ruim. Mas tudo isso era reforçado pelo tom que o personagem teve em “She Hulk”. Contudo ao retomar, inclusive com elenco na Netflix, a esperança ressurge. Assim, temos uma continuação direta, mas de casa nova. Dando mais uma vez o protagonismo para a relação entre Matt e Fisk, a série acerta pelos passos calmos e cautelosos.
Após a morte de seu melhor amigo, Mat se afasta da vida de vigilante. Entretanto, quando Fisk surge com candidato, e mais tarde como prefeito, aos poucos o Demolidor cresce e ressurge na cidade. E, dado os paralelos jurídicos e políticos, assim como The Boys, a produção surge ao colocar nas telas temas que, atualmente, estão em alta como o discurso para as massas e a manipulação no aspecto político. Mas, sinceramente, me arrisco a dizer que muitos consideram Fisk um herói, na vida real.
Dito tudo isso, a primeira temporada cai como a mudança de casa. É toda pautada em reestabelecer Matt e Fisk para o público do streaming, uma vez que ambos estiveram em outras produções com uma personalidade menos marcante. E, para tal, brilha ao sempre colocar paralelos entre os protagonistas. Por fim, como toda boa produção da Marvel, temos um tempo de base e um final que, na verdade, deixa gostinho para continuação.
“Demolidor Renascido” está mais Demolidor Reestabelecido. Uma nova casa, mas a mesma vizinhança