Crítica: Dora e a Cidade Perdida
‘Dora e a Cidade Perdida‘ é um filme da Paramont que adapta, com nostalgia, a animação que muitos vimos quando bem pequenos. Mas justamente por depender da nostalgia ele fica a desejar.
Dora é uma aventureira, ou melhor, exploradora. Por conta da vida de seus pais, a garotinha cresceu na selva e viveu muitas aventuras. Junto com seu primo Diego, desvendaram enigmas e descobriram novas espécies. Mas é no filme que encaram seu maior desafio, o ensino médio.
Dora é enviada a cidade por conta do julgamento de seus pais, que achavam que ela não estava preparada para a mais nova aventura. É aqui que a nostalgia começa a dar atenção, pois Diego é comparado com sua versão animada. Uma piada que apenas quem viu o original irá reconhecer.
É na escola que Dora se mostra deslocada de seu ambiente. Infelizmente, essa dinâmica é pouco explorada já que a história se apressa em colocar os personagem na nova aventura. Mas dessa vez, além do primo, dois novos amigos acabam sendo arrastados para o desafio.
Na floresta eles vivem suas aventuras e chegam ao seu objetivo, com uma lição de moral. Pode parecer simples, mas é bem esse o enredo do filme. Sem mais, pareceu um episódio super estendido. O que para proposta é algo bom, né? Essa resposta vai depender bastante se você assistia a animação.
Como disse, ‘Dora e a Cidade Perdida’ depende dessa nostalgia para agradar mais o público. Porém, será que quem assistiu ao desenho ainda iria ver ele no cinema nesse formato? E para aqueles que estão conhecendo os personagens pela primeira vez, a sensação que fica é incompleta.
Inclusive, temos um momento inteiro dedicado a nostalgia, graças a cogumelos alucinógenos. Que, por bem, deixam com mais sentido a forma de Dora agir.
Proposta bem para o público infantil
Amei.
Muito infantil.