Crítica: Aj and The Queen
“Aj and The Queen” é estrelada e escrita por RuPaul, mas não conquista espaço e se torna apenas mais uma série do catálogo da Netflix.
Certamente a série apostava bastante em RuPaul para ser divulgada e reconhecida. Afinal, é a Drag mais famosa do mundo e o reality “RuPaul’s Drag Race” é famoso não só no meio gay, além de ter vencido vários prêmios.
A fórmula da série é simples, mas cativante. Ruby Red é uma Drag que depois de muito economizar consegue o suficiente para abrir a sua própria casa de shows. Durante esse tempo acabou conhecendo Hector, por quem se apaixona, mas é enganada e tem todo seu dinheiro roubado. Ainda vive com seu amigo cego Louis e decide fazer uma turnê para ter de volta seu sonho. Entretanto Aj, que é uma menina com uma vida bem complicada, acaba indo junto na jornada à procura do avô que, para ela, seria uma luz no fim do túnel.
A série sofreu bastante e por conta disso não tem uma confirmação para a segunda temporada, se é que terá uma. Por conta da simplicidade, muito se discutiu se não seria melhor ter feito um filme com o roteiro. Afinal, depois de algum tempo as ações passam a ser repetitivas e a mudança fica na “mensagem bacana do final.” Inclusive, peca na simplicidade ao trazer a previsibilidade. Desde o início dava para se notar as intenções de Hector, mas consideramos a ilusão do amor nesse ponto. Porém a história de Aj, desde que se passava por menino até seu desfecho não trouxe novidades.
“Aj and The Queen” não entrega uma trama que instiga o espectador e a repetição nos acontecimentos desestimula sua maratona. Sendo assim, concordo com a ideia de que deveria ter sido gravado um filme!
Legal
Mediano.