Crítica: Warrior Nun (1ª Temporada)
“Warrior Nun” é uma série sobrenatural da Netflix que, para mim, une duas coisas extremamente assustadoras: o sobrenatural e a Igreja.
A produção é baseada em um mangá de mesmo nome, e assim como ele acompanha a história de uma jovem, Ava, que acorda em um necrotério e percebe que tem poderes. Sua busca por respostas a leva até a Ordem da Espada Crucifante, uma sociedade secreta de freiras guerreiras. Agora, ela está no meio de uma luta entre o bem e o mal e se junta a sociedade que mostra o debate entre a ciência e a religião.
A história da Igreja Católica é cheia de mistérios, e por conta disso desperta tanto o imaginário. Afinal, quem não assiste a filmes como “O Código DaVinci” e não se pega perguntando se “tudo é real?”. Mas um dos plots da série, que pessoalmente achei sensacional, incluírem é de que o Papa é o vilão! Se você tem um mínimo de contato com uma pessoa cristã não católica, certamente já escutou a teoria de que o Papa é o Anti-Cristo.
Mas, apesar do enredo simples de bem contra o mal e até uma revelação não tão surpreendente, a série vem se destacando na plataforma. Entretanto, justamente com questões mínimas que passam a ganhar um destaque pelo ambiente que tenta retratar. Afinal, são freiras, um símbolo social da pureza feminina na igreja. Porém também são guerreiras, que pegam em armas cientificamente preparadas para uma luta contra demônios! E, não menos importante, tem relacionamentos amorosos entre si e uma mulher trans, sendo que esse fato é levado de uma forma totalmente natural.
“Warrior Nun” deve ganhar uma nova temporada para concluir os arcos propositalmente não fechados e acidentalmente esquecidos. Apesar das falhas, a história se mostra promissora se direcionada corretamente.
Já estou louca com a 2° temporada, serie muito bom e divertida.
A série diverte, tem um figurino legal e ritmo bom
Diverte como passa tempo.