Crítica: O Céu da Meia-Noite
“O Céu da Meia-Noite” é um filme da Netflix indicado na categoria de Melhores Efeitos Visuais no Oscar 2021.
Baseado em um livro, o filme acompanha Augustine, um cientista que sofre com uma doença terminal e decidiu ficar na Terra após a humanidade abandoná-la. Augustine reúne seus últimos esforços para tentar se comunicar com uma nave espacial que estava em busca de um local habitável. Com os desastres ambientais, a Terra se tornou deserta, dificultando o retorno desta nave ao planeta.
Mas o filme ganha forma mesmo, quando Augustine encontra uma criança, que supostamente foi esquecida no planeta. Juntos, eles decidem ir a uma base distante com uma antena mais potente, com o objetivo de se comunicarem com a nave, mas passam por diversas dificuldades para chegarem. Durante esse tempo, acompanhamos a relação dos dois enquanto vão até o local, também vemos os tradicionais contratempos dos astronautas na nave.
Apesar de passar importantes mensagens, o filme peca bastante no roteiro, sendo um pouco cansativo e entediante boa parte do filme, que conta com duas horas de duração. Quanto ao seu desfecho, que tinha o objetivo de surpreender, perde seu propósito devido a várias “dicas” que o filme dá, fazendo com que o espectador já imagine o que vai acontecer. Mas se tem um ponto positivo no filme, é logicamente os efeitos visuais, que são realmente muito bons em algumas cenas.
“O Céu da Meia-Noite” tem bons efeitos visuais, mas peca em vários aspectos e dá uma pequena sensação de vazio.
Fraco