Crítica: A Mulher na Janela
“A mulher na Janela” é o mais novo thriller da Netflix, baseado no popular livro de A. J. Finn, de mesmo título.
Nele, acompanhamos Anna Fox, uma mulher com agarofobia, que passa o dia trancada em sua casa. Morando somente com seu gato, Anna passa o dia vendo filmes, bebendo, e principalmente observando seus vizinhos pela janela. Mas em uma certa noite, ao observar seus novos vizinhos, Anna acaba presenciando um assassinato. A partir disso, acompanhamos a sua tentativa de provar para a polícia o que viu, mas nem tudo sai como planejado.
Devido aos transtornos de Anna e seu alto consumo de bebida e remédios, sua versão se torna questionável, e por acompanharmos a história por sua perspectiva, também ficamos na dúvida. Ao longo do filme, ela vai procurando por provas partindo de um único encontro com a mulher que foi assassinada, mas Anna começa a questionar a si mesma, devido a falta de provas concretas e falta de confiança dos detetives.
Como já foi dito, a principal característica do longa é o receio do espectador perante uma narrativa não confiável. Mesmo com elementos presentes no filme que favorecem a versão de Anna, sempre há dúvida sobre os acontecimentos. Outros fatores interessantes são as reviravoltas que o filme dá, e as diversas referências a outras produções cinematográficas.
“A mulher na Janela” consegue entreter bastante, mas decepcionou alguns leitores do livro que esperavam uma melhor adaptação.
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