Crítica: Tempo
“Tempo” é mais um dos filmes misteriosos que nos faz pensar sobre como as coisas são feitas. A aposta da Universal é uma das estreias dessa semana dos cinemas!
Uma família em crise resolve viajar em férias para pensar, antes de comunicar a decisão aos filhos. A descoberta dessa paraíso se deu por acaso e, junto com outras famílias, são convidados para um passeio VIP. Entretanto, ao chegar em uma praia misteriosa se veem abandonados e os mistérios do local os fazem repensar algumas coisas sobre si mesmos.
Acontece que nessa praia o tempo passa de forma diferente. E aqui tenho meu primeiro desconforto, afinal eu não minto que tentei fazer as contas com o que é exposto no filme. Mas tendo assistido uma vez, parece que os números não batem. Ou, pelo menos, tais detalhes podem variar de acordo com a pessoa. Sendo assim, os filhos que chegam com idade próxima dos 6 anos, no fim da tarde já são jovens adultos.
Acontece que, para além da trama do filme, a questão maior está no envelhecimento de cada um. Aos poucos, com um fim inevitável chegando, cada um começa a encarar seus medos. Os mais jovens se tornam mais impulsivos, afinal seu corpo se desenvolve, mas sua mente não acompanha. Assim, é interessante ver a descrição de cada um de como é crescer. Já os adultos passam a encarar aquilo que temem. Seus segredos passam a ser pequenos frente a situação. Sendo que alguns, com a idade mais avançada, se tornam tudo que rejeitavam em si mesmo e nos outros.
“Tempo” entrega uma conclusão satisfatória, mas pequena frente aos questionamentos que são levantados. Um deles é “se os fins justificam os meios”. Outro, é o que faríamos se nossa vida fosse apenas um dia.
Passaria longe desse filme mas depois da crítica vou dar uma chance!!
Interessante, vou assistir.
Parece bom.