Crítica: LOL
“LOL” é um reality, da Amazon Prime Vídeo, de comédia no qual os competidores ficam presos, fazendo ou tentando, o outro rir. O objetivo é ser o último a dar uma risada, e assim vence o jogo. Resumindo, é a versão da risada do jogo da “piscada”. Contudo, o prêmio não é do vencedor, mas sim doado a uma instituição escolhida por ele.
Com versões em diferentes idiomas, a premissa se mantém. No Brasil, é apresentado por Tom Cavalcante e Clarice Falcão. Os participantes são famosos da comédia nacional. Mas de certo, o destaque é de Nany People. Por ser um produto para streaming, seria natural que a escalação dos participantes focaria em nomes atuais e, mais precisamente, aqueles que tem peso em redes sociais. Dessa forma, sua presença é um alívio visto que, inclusive, se saiu melhor que muitos. Tanto que os melhores momentos eram justamente aqueles em que as piadas faziam referências a produções atuais e Nany fazia “aquela cara de paisagem” por não estar entendendo nada.
Porém, deve ser mais divertido participar do que acompanhar. Apesar de poucos episódios, e relativamente curtos, muitas das apresentações não despertavam interesse. Claro, entra aqui a explicação de que essa é a minha visão que, mais ainda nesse caso, é influenciada pelo que considero ou não engraçado. E dito isso, o estilo de humor de muitos, fazendo do exagero e “idiotices” suas estratégias, só me faziam sentir vergonha alheia mesmo.
“LOL“, certamente, precisa ainda de uma polida. Muito em reality se deve a edição, e talvez um capricho melhor resulte em uma aceitação mais positiva. Mas ainda assim é uma aposta interessante, que pouco se tem visto atualmente. Num mundo roteirizado, é bom ter algo mais natural.