Crítica: Dr. Estranho no Multiverso da Loucura
“Dr. Estranho no Multiverso da Loucura” é o segundo filme do personagem, mas com uma vilã que alavanca o embate entre os personagens da Marvel.
Por mais que o filme seja do Estranho, temos que admitir que Wanda como antagonista é o ponto que mais leva expectadores. Desde a introdução da personagem, já se esperava que essa trama iria ocorrer e por isso a expectativa. Temos então uma Feiticeira Escarlate com seus poderes já elevados, ao ponto de perceber como ela é também uma ameaça. Contudo, a trama fica com um buraco se você não assistiu “WandaVision” e, por mais que os fãs acompanhem tudo da Marvel, é uma aposta arriscada.
Dito isso, vamos para aquele que deveria ser o protagonista. Aqui temos várias versões de Dr. Estranho e, em cada uma delas, vemos um pouco do que poderia e pode ocorrer com o nosso original. Além disso, é bom ver como esse questionamento surge de forma externa e interna. Para alguém que pensa sempre estar certo, é um multiverso de decisões e consequências.
América Chávez é a atual maior potência de expansão graças aos seus poderes de transitar entre o multiverso. O filme também é usado para lembrar o espectador que, por mais que adore Estranho, é Wong o Mago Supremo da Terra. Mas o maior destaque está na liberdade do diretor e o terror. Temos sim um filme de terror, mas com heróis. E é curto, contudo corrido. Não há momentos de respiros longos, é ação e fatos importantes durante todos os momentos.
“Dr. Estranho no Multiverso da Loucura” é uma introdução frenética das possibilidades que temos para o futuro. Aqui finalmente vemos as consequências das escolhas e cremos na possibilidade de maior identidade, sem deixar a famosa fórmula de lado.
Simplesmente sensacional o filme, o elenco também é um arraso! Concordo com sua crítica!!!