“Fire Island – Orgulho e Sedução” é inspirado em “Orgulho e Preconceito” e é lançado com exclusividade no Star+.

Noah é quem narra a história. Ele é um homem gay que vive um estilo de vida mais livre e evita relacionamentos sérios. Contudo, ele está prestes a fazer uma viagem de uma semana para uma ilha paradisíaca, com seus amigos que são como família. Essa viagem é uma tradição anual, mas chegando lá eles descobrem que pode ser a última. Afinal sua amiga Erin, a dona da casa, está vendendo-a. Apesar do grupo grande, o único que recebe um foco maior, além dos já mencionados, é Howie, considerado o mais sensível.

O grupo de Noah segue o padrão mas difundido de gays. São um grupo unido, sendo Noah o menos “afeminado”, que se consideram como uma família e que procuram sempre por algo sexual, com exceção de Howie. Assim, essa viagem é, dentre outras coisas, sexo e diversão, uma fuga da vida cotidiana e nada glamorosa. Mas logo no primeiro evento, se deparam com outro grupo de amigos, esses mais “padrãozinho”. Ou seja, gays com bons empregos, carreiras consolidadas, majoritariamente brancos e “fora do meio”. A dinâmica dos grupos é mostrada a medida em que se relacionam, ou tentam, evidenciando as diferenças.

Infelizmente, o filme não é muito atrativo. Sua classificação está como +18 por conta de algumas cenas que, se cortadas, poderia deixar o filme até melhor. Afinal, por mais que a “pegação” esteja na proposta, ela pouco acontece, ou se acontece, não é mostrada. Também enquanto é falho enquanto comédia, tendo quase nenhum momento genuíno ou interessante. E, por fim, enquanto romance, é mediano para baixo por conta do quão rasa é a abordagem.

“Fire Island – Orgulho e Sedução” é fraco, e completamente esquecível.