Crítica: De Volta ao Baile
“De Volta ao Baile” é uma comédia da Netflix que aborda as diferenças e semelhanças, da vida estudantil dos anos 2000 com a atual.
Stephanie é a líder de torcida de sua escola, e por consequência uma das populares. Depois de se mudar para os Estados Unidos, essa foi a forma que encontrou de se adaptar. Passou a usar as roupas da moda, maquiagem e mostrar uma versão sua que agradava aos outros. Mas um dia, prestes a terminar o ensino médio, sofre um acidente durante sua apresentação e entra em coma. Vinte anos depois, acorda no hospital e na tentativa de conquistar sua vida dos sonhos, volta para sua escola e para torcida, mesmo com seus atuais 37 anos de idade.
A proposta do choque de geração é a melhor parte do filme. Afinal, Stephanie lida não só com o que perdeu, mas também com o que foi a vida de seus amigos. A rival que parece ter conquistado a sua vida dos sonhos, a melhor amiga com a carreira que ela menos esperava ter e o amigo que retorna após uma desilusão amorosa. E, como é deixado claro, apesar de ter seus 37 anos atualmente, ela ainda tem a mesma mente que tinha ao sofrer o acidente.
É evidenciado como as coisas mudaram, e como não. Apesar de termos a tecnologia, redes sociais e um pouco mais de noção, ainda é uma briga por popularidade. Mas, se antes estava na casa das dezenas, hoje valorizamos apenas os milhares. Para Stephanie, a escola ainda se torna chata, pois o politicamente correto reduz as líderes de torcida, dita o que pode ser dito e evidencia algumas besteiras.
“De Volta ao Baile” é repleto de referências e bem engraçado, retirando uns exageros, é um bom entretenimento.