Crítica: The Umbrella Academy – 3ª Temporada
“The Umbrella Academy” chega para sua terceira temporada, mais uma vez com um fim do mundo criado, em partes, pela Vânia/Viktor.
Após o fim do mundo anterior, os irmãos da Umbrella voltam para seu tempo. Entretanto, a interação com seu pai causou uma mudança significativa. Afinal, meio decepcionado com todos, ele resolve adotar outras crianças com poderes e agora são denominados “Sparrow Academy”. Fora isso, os detalhes são bem semelhantes, exceto por Ben que, por não estar vivo na década de 60, é novamente adotado e agora está vivo. Sendo assim, e desabrigados, a equipe original se vê tranquila até que outra coisa desencadeie um novo apocalipse.
Dito isso, acho que já é hora de abandonar as propostas de apocalipses. Por mais que faça sentido, ter sempre uma ameaça desse nível deixa tudo sem consequência. Por mais que nessa temporada há algumas, ainda parecem simples frente ao fim do mundo. E, também repetitivo, é o fato de que sempre, de alguma forma, Vânia está envolvida. Vânia que agora, também pela transição do ator, é Viktor.
Com Laila na segunda temporada mostrando que as outras crianças do incidente ainda existem, o embate entre as duas equipes parecia o ponto alto da temporada. E aqui é a maior frustração, pois não há um embate total entre elas. Inclusive, com exceção de Ben e Sloane, pouco é explorado. E a maior perda é Fei, com uma habilidade bem interessante. Também é perceptível como a pandemia afetou a produção, com uso excessivo de CGI e fundo verde, além de um sombreamento que faz parecer que vemos tudo pelo buraco de uma fechadura.
“The Umbrella Academy“, entrega o conforto. É um novo apocalipse, com novos desenvolvimentos pessoais de cada um dos membros, mas até quando essa fórmula da Netflix vai permanecer um sucesso?