Crítica: Mentes Sombrias
‘Mentes Sombrias‘, da Fox, foi anunciado como sendo uma mistura de “X-men” e “Jogos Vorazes”. Se passando em um futuro distópico, essa realidade nos é apresentada com uma sociedade onde as crianças adoeceram. Entretanto, as que não morreram pela doença desenvolveram habilidades e por conta disso são temidas.
Em campos de concentração, elas são classificadas com cores, que definem o seu nível de ameaça. As de cor verde são as menos letais, seu poder é um intelecto superior. Seguindo, temos as de cor amarela, esses jovens manipulam eletricidade. As de cor azul, possuem dons telecinéticos e as de cor vermelha tem a capacidade de cuspir fogo, quase que como um canhão. Por fim, as de cor laranja são as mais perigosas, afinal, suas habilidades mentais vão desde manipulação de memórias a controle mental.
Durante o filme acompanhamos de forma muito corrida o início do problema e conhecemos Ruby, uma jovem que tem a sorte de ter a cor laranja! Temos uma incrível semelhança no roteiro com filmes/séries de zumbis. Ruby escapa e vaga pelo mundo até encontrar um grupo de crianças com poderes e juntos buscam um lugar seguro.
A nota se dá pelo fato de que as boas atuações estão nos membros do grupo de crianças, e ainda bem! Talvez, por ser o primeiro filme, os efeitos especiais são bem básicos. Mesmo sendo lançado num tempo onde essa proposta já deixou boas histórias como “Jogos vorazes”, e que deixou traumas como a série “Divergente”, “Mentes sombrias” não é exatamente uma mega produção, mas tem seu espaço.
Mas, quem sabe, “Mentes Sombrias” se destaque mais com a continuação. Felizmente, o final meio triste me fez ver um tom de realidade e isso foi bom.
Vale a pena conferir!!!!
Pensei ser de terror, mais é um filme para adolescente…