Crítica: Gêmeo Maligno

Gêmeo Maligno” é um terror da Paris Filmes que se torna mais um exemplo de uma decadência dentro do gênero.

Gêmeo Maligno

Na trama temos uma história bem comum. Uma família de luto pela perda de um dos filhos, gêmeo, e para superar essa dor decide se mudar. Claro que será para um local isolado, quieto, uma casa com cara de abandonada. Somamos isso com uma mãe que se torna um tanto paranoica, pois não consegue superar esse acontecimento. Na tentativa de melhorar, tudo isso se justifica um pouco com algumas lendas finlandesas.

O filme tem, em números, um tempo de duração tranquilo comparado aos mais recentes. Infelizmente, para o expectador, esse tempo parece ser infinito, já que a trama não consegue prender atenção. É torturante ir vendo como a mãe vai lidando com as coisas e os jumps, que deveriam ser o momento para nos despertar do sono, passam. Além disso, é difícil não julgar os personagens pela idiotice. Há sim momentos em que personagem precisa ceder sua inteligência pelo bem da trama, mas aqui, são coisas tão absurdas que seria difícil para qualquer um ignorar.

Gêmeo Maligno

O filme tenta se apoiar nas referências de outras tramas do gênero. Mas há uma linha tênue entre a homenagem, a cópia ou o parasitismo mal feito. Para não tirar qualquer mérito, ao menos a história de possessão, os símbolos usados nos rituais e a proposta de visões da mãe, somando a descrença e desconfiança do pai, poderiam ajudar se não fosse todo o resto.

Gêmeo Maligno” tenta trazer encrenca em dobro, mas entrega tédio em dobro.

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Frednunes

Fred, primeiro de meu nome, técnico em Gestão Pública, mestre pokémon, nerd, pós graduado em Comunicação, viciado em séries, duelista, MBA em Gestão de Pessoas, administrador, apresentador e dono do Futari.

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