Crítica: Young Royals – 2ª Temporada
“Young Royals” chega com sua segunda temporada na Netflix e mantém o nível, mostrando uma forma leve e interessante para uma série teen.
Wihelm e Simon não se falam durante as férias. Após o final da temporada anterior, ambos seguiram seus caminhos, mesmo sem esquecer um do outro. No núcleo da escola, August permanece isolado e com medo, agora que sabem que foi ele quem vazou o vídeo. E na família real, o comportamento de Wihelm, somado a forma com que quer viver a vida, acaba colocando sua mãe em uma posição ruim frente a sucessão do trono.
A série sueca repete a quantidade de episódios. Novamente temos 6, mas por mais que gostaria de mais da série, tenho que admitir que eles sabem conduzir a narrativa. Tudo é feito de uma forma que não sentimos que há enrolação nos dramas, ou que é coisa demais acontecendo em pouco tempo. É a lição de saber contar a história, com tempo preciso e qualidade impecável.
Aqui também tivemos a oportunidade de conhecer mais dos demais personagens. Sarah ganha um destaque maior, agora que também está na escola. August também tem seus momentos. Porém, ao explorar outros alunos, conseguimos ver outras temáticas e discursões dentro dessa elite. Dentre eles, há Samuel, que mostra que há sim outros gays dentro da escola. Mas, como tal, é ele quem tenta mostrar como ser mais discreto, além de falar que não seria ele o primeiro a assumir, cabendo aos demais entender que sua posição exige omissão.
“Young Royals” termina claro, com um ótimo ganho, mas também mostrando a importância de uma terapia na vida dos jovens. Principalmente aqueles que tem que lidar com suas responsabilidades e com as dos outros, das quais sequer pediram.