Crítica: Mila no Multiverso
“Mila no Multiverso” é uma série nacional do Disney+ que mostra que, em termos de qualidade, estamos iguais ou melhores que os clássicos do canal.
Mila é uma jovem bem popular na escola, que todos conhecem e gostam. Aparentemente sua mãe, Elis, é a única que ignora a garota. Afinal, desde pequena a única lembrança de Mila é de sua mãe dentro do laboratório, trabalhando. Acontece que esse projeto é de um instrumento que faz sua consciência transitar entre universos. Quando ela finalmente termina e pretende levar Mila em uma dessas viagens, um grupo de caçadores passa a persegui-las para conseguir o equipamento e assim, destruir os universos.
Multiverso é um tema bem interessante, porém uma armadilha em si. A série tem episódios curtos e a temporada completa conta com 8 episódios. Os efeitos especiais são convincentes e, vistos como uma trama infantil/adolescente, as tramas pessoais de cada um dos personagens é convincente. Entretanto, voltando ao multiverso, o orçamento se torna um limitador. Pois, apesar de dizerem das infinitas possibilidades, vemos mesmo apenas dois.
Para não ser injusto, outros dois até aparecem, mas são pouco explorados. Pouco não, nada. O foco está no nosso, onde Mila vive naturalmente e o universo do Instituto, para o qual é transportada. Pela lógica, em cada universo temos versões de seus amigos. Assim, por mais que diferentes, é visível a semelhança. Pierre é o único, fora Mila e sua mãe, que consegue ter um destaque por conta de sua condição especial de estar conectado com todas as suas versões. Os demais são, literalmente, o apoio de Mila.
“Mila no Multiverso” é divertida e promissora, dado a temática e a forma que conclui sua primeira temporada.