Crítica: Theodosia
“Theodosia” é um original Globoplay, para o público adolescente internacional que traz uma aventura com magia e mitologia egípcia.
Theo adora a mitologia egípcia e quer seguir os passos de seus pais, que são pesquisadores e cuidam de um museu em Londres. Acostumada a viajar com eles, em uma expedição ela e seu irmão Henry ficam presos em uma tumba perdida. Lá, ela se depara com o Olho de Hórus, um artefato mágico e poderoso. Mas apenas ela pode ver a magia do item. Ao voltar para Londres, um grupo chamado “Os Serpentes” buscam pelo amuleto afim de trazer o caos e ressuscitar seu deus. O grupo fica completo com a Princesa Safiya, do Egito e Artie, um mágico de rua que se aproxima de Theo por conta dessa atração pela magia real.
A série tem um ritmo agradável de aventura, por mais que seja arrastada em alguns episódios. Podemos considerar que há duas partes, cada uma com uma trama, mas um mesmo vilão. Os episódios seguem o modelo do “desafio da semana”, ´principalmente no início em que Theo está aprendendo mais sobre como usar seus poderes. Após isso, essa busca por conhecimento da espaço para desenvolver mais dramas pessoais, não só dela, mas também dos demais personagens.
A sensação mais interessante da série está na ambientação. Sua história se passa nas primeiras décadas de 1900 e o estilo do programa segue isso. Não falo apenas em relação ao figurino ou locação para as gravações, mas também pelas filmagens. Ao longo dos episódios, se não soubesse que é uma produção do ano passado, facilmente diria que foi feita em meados dos anos 2000. E isso, desde novelas a séries premiadas, não vemos com frequência.
“Theodosia” está na Globoplay, mas vale dizer que é uma parceria com a HBO Max.