Crítica: A Primeira Vez
“A Primeira Vez” é, talvez, a mais nova série teen da Netflix que vai captar o público de outras produções como “Eu Nunca“.
Na Colômbia da década de 70 conhecemos Camilo Gramados, um típico adolescente. Ele tem um grupo grande de amigos com Pabón, Martím, Camilo e Rodrigo. Em sua escola só estudam meninos até que Eva surge. A primeira garota rapidamente chama a atenção, não apenas por ser uma menina, mas também por tudo que diz e como se comporta. Agora, o grupo de meninos se torna o de Eva e uma série de novidades surgem enquanto o grupo aprende a ter toda uma nova dinâmica.
É, em resumo, uma típica comédia escolar. Assim como a já mencionada “Eu Nunca”, a série também lembra outro sucesso que é “Todo Mundo Odeia o Cris”. A história é contada pelo ponto de vista de Camilo, por isso as tramas familiares mais fortes surgem de seu núcleo. Para além disso, o foco é mesmo o grupo e as dinâmicas entre seus integrantes.
A série tem um trabalho constante em lembrar que se passa na década de 70. Não são poucas as quebras da quarta parede onde Camilo dá o contexto, explicando que na época, as situações que são mostradas não eram, no mínimo, discutidas. Para os fãs de leitura, é uma experiência extra! Eva é uma leitora e aos poucos o grupo também se torna, tendo diversas situações que são explicadas e exemplificadas com trechos de livros famosos. Tudo isso repleto de situações da adolescência que são vividas por pessoas de todo o mundo, o que facilita a identificação, mesmo em tempos diferentes. E nem tudo são flores.
“A Primeira Vez” é, para mim, uma das séries que podiam parar aqui, mas a segunda temporada já está garantida.