Crítica: Pânico V
“Pânico V” foi o retorno de uma franquia que ninguém pediu, mas só por não saberem o quanto precisavam! Grande acerto da Paramont, certeza.
A franquia que começou tirando sarros dos clichês do terror da década de 90, fez uma tentativa de retorno em 2011, mas apesar de um bom filme, não foi tão marcante assim. Porém, se estava esquecido, esse filme surge discreto e traz aquilo que mais buscavam. Temos um filme divertido, com uma história coerente e que apresenta muito bem uma nova geração que pode fazer com que inúmeros outros filmes venham.
A trama é básica. Ghostface retorna para a cidade e faz mais jovens como vítimas. Sam retorna para sua cidade após anos distante por descobrir a traição de sua mãe e que seu pai é Billy, o Ghostface original. Quando Tara, sua irmã, é atacada e sobrevive, ela tem que encarar seu passado e se preparar para um destino de assassinatos.
Sam e Tara, como novas protagonistas, estão bem firmadas na franquia, cada uma com sua trama pessoal. Os personagens legados que retornaram, com uma exceção, fizeram valer sua participação. Porém, dado o estilo de humor que está em alta, o destaque desse filme é Richie. O personagem dele é engraçado e sua sátira para justificar as ações como um dos assassinos é válida. Afinal, o que mais temos são fãs que pedem e não gostam do que recebem, pois tem que ser exatamente como querem. E, em uma era onde todos podem produzir, mesmo de forma amadora, eles tentam gerar material para que o Ghostface entregue o que querem.
“Pânico V” é um tesouro do cinema. Afinal prova que a franquia pode se renovar e continuar relevante.