Crítica: Pânico
“Pânico” é um filme da década de 90 que faz voltar o gênero do terror em um momento no qual o gênero precisava desse boost.
Sidney é uma jovem que perdeu a mãe em um assassinato. Junto com seus amigos, ela tenta seguir sua vida. Soma-se a isso Gale, um rapaz que acredita na inocência do acusado e por isso sempre está atrás dela. Porém, quando uma série de assassinatos começam em sua cidade, rapidamente notamos a proximidade de Sidney com o caso, e até mesmo seu namorado se torna um dos principais suspeitos. Contudo, podia ser mais um filme, até que o humor ganha espaço e o assassino, na verdade, são dois.
Em seu lançamento, o filme não fez um sucesso instantâneo. Muito pelo momento do gênero com filmes de terror previsíveis, continuações repetitivas e falta de criatividade. E é quando o simples se faz presente. Afinal, o Ghostface é um personagem simples, uma máscara com lençol perto.
De forma controversa, muito do sucesso do filme chegou mesmo com ele replicando muitas das questões que o público reclamava. Um personagem que sabe sobre terror, um assassino, destaque de um grupo de jovens e uma final girl, ou seja, a última sobrevivente é uma garota que derrota o vilão.
“Panico” marcou uma geração e o sucesso está até hoje de pé. Mesmo que após o quarto filme o público mudou sua referência de início, é uma divisão entre quem acompanha desde o início e quem já assiste com efeitos mais elaborados.