Crítica: Pânico – A Série
“Pânico – A Série” é da Netflix e traz a dinâmica da franquia para a narrativa das séries, mas por questões de direitos autorais, funciona como algo a parte.
Em uma cidade pequena, um grupo de jovens começa a ser morto sem uma conexão aparente. Com o tempo, vamos notando que os acontecimentos estão ligados há um mistério do passado, os mais novos estão sofrendo pelo carma de seus pais e que esse assassino usa uma máscara do famoso… quem?
Pois é. Essa série foi pensada para fazer parte da franquia Pânico. Todos os elementos estão aqui. A garota que está diretamente ligada aos mistérios do assassino. Um assassino mascarado que mata com uma faca. Um grupo de adolescentes em que todos, até os que são mortos, são suspeitos. Um nerd virgem fã de filmes de terror, o policial nem tão bom em seu trabalho e a jornalista interessada no caso. Assim, até os novos filmes estrearem, a maior diferença estava na adaptação para as gerações atuais com Podcasts e Internet, além de deixar claro o que funciona para um filme que não está aqui, por ser uma série.
Entretanto, é um Pânico que não é Pânico. E senti que estava bom justamente por isso. Mas após as duas primeiras temporadas, conseguem os direitos para usar o famoso Ghostface. Por isso, o plot delas é esquecido. Uma péssima decisão, pois fazendo isso, o final infeliz com uma redenção esperada se torna algo ruim. Os personagens que acompanhamos, agora temos que nos aproximar novamente. Até por isso, aqui, eu considero que a terceira temporada desce em muito a nota da série e até deve ser o motivo do esquecimento e cancelamento.
“Pânico – A Série” é bom, instigante e humorado. Vale a maratona, ou não, pois agora não está mais em nenhuma plataforma.