“The Thundermans” é uma das melhores séries recentes da Nick, e junto com outras, forma um universo próprio.

Os Thundermans são uma família de heróis em um universo em que isso é bem comum e até estimulado. Contudo, os pais queriam que os filhos tivessem a oportunidade de crescer como pessoas normais e ter essa experiência. Os mais novos são Nora e Billy, ela tem olhos laser e ele super velocidade. Os mais velhos são os gêmeos, mas enquanto Phoebe quer seguir o caminhos dos pais e ser uma heroína, Max quer se tonar um super vilão. A família é completa com seu pet, Dr. Colosso, um vilão que foi transformado em um coelho.

Ao longo das temporadas vemos cada um dos membros da família ir crescendo, mas claro, o foco são os gêmeos. A jornada que, no início, focava bastante nessa adaptação de pessoas com poderes em um mundo comum soube se transformar para se manter. Mais tarde, essa trama fica de escadeio enquanto vemos os gêmeos desenvolverem seus poderes e explorarem os aspectos da sociedade de super heróis.

Ao final, já dava para notar um desgaste. Quando Max passa a se tornar um herói e a bebê nasce, é quando a série começa a perder seu encanto. Se antes a dualidade dos irmãos, aquela rivalidade clássica que se estendia pelas escolhas, é perdida, ou melhor, diminuída. A dinâmica do bebê dura muito pouco tempo e logo se torna uma outra criança na casa. E o ambiente escolar, ao ser dividido com a cidade de heróis, não consegue se firmar e também se torna apenas mais um elemento presente, mas apagado.

“The Thundermans” tem um carisma clássico até hoje, mesmo envelhecendo mal e com péssimos efeitos especiais. Mas, dado o orçamento e o público, fez seu trabalho.