Crítica: Espíritos na Escola
“Espíritos na Escola” é um lançamento recente da Paramont que conta a história de Maddie, supostamente assassinada e com seu espírito preso em sua escola.
Maddie é uma adolescente comum que está prestes a se formar e ir para faculdade. Tem um namorado e dois melhores amigos, que inclusive pensam em ir juntos para esse novo momento da vida. Mas, inesperadamente, ela desaparece. Contudo, descobrimos que a escola onde ela estuda é uma espécie de prisão para todos que morreram lá. Enquanto no mundo “mortal” lidam com um desaparecimento, Maddie fica do sobrenatural tentando desvendar as pistas e descobrir quem e porque foi morta. Simon, um de seus melhores amigos, é o único que consegue interagir com ela e também é nossa ponte.
A trama da série é interessante, principalmente por ter uma grande variedade de personagens interagindo. O “tempo presente’ acaba sendo representado por aqueles que estão vivos. Mas, os demais jovens mortos da escola, por serem cada um de um momento diferente da história, é bom ver suas adaptações ao interagir com a morte e a forma que Maddie vê a vida.
Ao longo dos episódios a evolução é natural. Em nenhum momento sentimos que a trama teve que acelerar para chegar ao seu final, e da mesma forma, não sentimos as enrolações. Elas, que acontecem, são bem utilizadas ao explorar o drama dos personagens. Se precisa de tempo, que tal então contar a história por traz da vida de algum dos fantasmas? Apesar de um final quase previsível, pois o principal vilão é claro desde o início, a série consegue entregar seus plots de forma eficiente.
“Fantasmas na Escola” é uma série que sabe criar o mistério e se aproveitar de um formato semanal de lançamentos.