Crítica: Love in Country
“Love in Country” mescla o real e a ficção, ao utilizar a guerra do Vietnã como plano de fundo para contar uma história de amor entre dois soldados.
Alexander e Johny se apaixonam meio a duas realidades onde esse aspecto pouco parece ter chances. Soldados do Exército Americano, ambos estão servindo na guerra do Vietnã. Logo no início, o filme já mostra que vai abordar o famoso “Don’t Ask, Don’t Tell”, ou seja, não pergunte e não responda. Afinal, os dois são considerados grandes amigos no campo de batalha, saem juntos para relaxar e seus colegas entendem que há mais que uma amizade entre eles. Contudo, o assunto não é falado e quando mencionado, para alguns momentos de enfrentamento e doação, é rapidamente disperso.
Ao retratar a missão em si, as batalhas e a dinâmica da guerra, o filme se apresenta como uma ação decente com um romance homossexual. Contudo, é quase conflitante as formas como as duas narrativas se apresentam. Proposital? Talvez. Ou apenas um efeito por ser um filme de baixo orçamento que tenta unir dois mundos opostos.
Sendo assim, ficamos com um meio termo e uma sensação de que já vimos histórias parecidas, contadas de uma maneira mais eficiente. Não é nova a proposta de retratar um romance em meio a guerra e, por mais que sempre se torne um filme de fácil carinho, esse se torna cansativo por não encontrar um equilíbrio.
“Love in Country” tentar apresentar dois mundos e fica raso em ambos. Até mesmo o final, que deixa a tensão da missão, perde o impacto. pois é difícil chegar até ele e ainda estar interessado na produção.