Crítica: Zodíaco
“Zodíaco” é um filme baseado em um caso real de um assassino em série estadunidense que atuou no estado da Califórnia na decada de 60!
Distribuído pela Warner, o filme conta com quase três horas de duração e inspirou-se no livro de mesmo nome escrito por Robert Graysmith, também presente na narrativa. O escritor e cartunista assume o protagonismo ao tentar descobrir a verdadeira identidade do assassino através de códigos deixado pelo mesmo. Enquanto a investigação policial desacelera, a obsessão do cartunista toma conta, por conseguir progredir aos poucos.
Obsessão esta que compromete diretamente questões pessoais do escritor, afetando também sua família. Por isso o longa consegue estabelecer uma relação íntima, mantendo a agonia e anseio pela investigação, mas também a empatia pelo cartunista. Ainda assim, por mais necessário que seja a longa duração, o filme passa um pouco do tempo. Com diálogos densos, exige a atenção total do espectador para sua total compreensão. por isso pode ser um filme tanto quanto cansativo para alguns. Já para aqueles que tem um conhecimento e interesse prévio dos acontecimentos, a imersão é total.
“Zodíaco” consegue manter o suspense e o pânico, mas não se compromete a bater o martelo a respeito da real identidade do assassino!