Crítica: A chamada
“A chamada”, distribuído pela Paris Filmes, é o mais novo filme de ação e suspense estrelado por Liam Nesson!
Baseado no filme espanhol “El descoñecido”, “A chamada” conta como um bancário teve a sua vida e de seus filhos ameaçada por uma bomba. Em um dia aparentemente normal, o pai sai de casa para levar seus filhos para a escola, mas logo recebe uma ligação de um estranho e descobre que há uma bomba debaixo de seu assento. Como se isso não bastasse para o desenrolar da trama, o filme ainda estabelece uma relação problemática familiar discutida simultaneamente. No entanto, essa relação não é construída de maneira natural diante da situação, de forma que, comicamente, os filhos sintam-se mais abalados pela notícia de um divórcio do que pela presença de uma bomba no carro.
Além disso, a trama é totalmente previsível e superficial e suas cenas de ação, que deveriam ser o ponto forte do filme, são mais do mesmo. Logo, fica notório que ao focar em temáticas diversas, o filme se perde e não apresenta maestria nenhuma. A ideia que inicialmente se mostrava interessante, necessitava de um maior desenvolvimento.
“A chamada” está muito longe dos grandes filmes de ação e suspense lançados recentemente.