“Gen V” é um spin off de “The Boys“, um dos maiores (se não o maior) sucesso da Amazon e mostra o quanto ainda há potencial nesse universo.

Na série principal acompanhamos heróis já formados, mas que são comuns e lidam com esse poder e influência como uma pessoa lidaria. Aqui, por sua vez, temos jovens. Se os adultos, que em teoria são maduros, fazem o que fazem, como seriam os jovens universitários? Apesar de que, na prática, os jovens são até mais decentes que os adultos, acompanhamos uma série de estudantes em uma universidade direcionada para os super-heróis. Mas, como era de se esperar, nada é tão simples e um romance é o menor dos problemas.

A personagem principal é Marie Monreau, uma mulher preta que tem poderes um tanto quanto contraditórios quando se quer ser uma heroína. Ela é capaz de manipular o sangue e ainda não sabemos a extensão de seus poderes, já que sua evolução foi enorme do início até o final da temporada. O grupo ainda conta com Jordan Lee, que é capaz de mudar seu gênero e os poderes acompanham a mudança, Emma que cresce e encolhe, Cate que é uma telepata e Andre, uma versão de magneto.

Seguindo a qualidade da série de origem, aqui temos uma trama que nem sempre é explícita. Claro, são jovens e ainda temos o triângulo amoroso e a busca por likes da geração, mas o maior é bem trabalhado. O mistério da floresta, o passado dos personagens e até a forma como o universo se conecta. “Gen V” se passa nesse universo e a interação é real quando as ações de “The Boys” afetam e são afetadas pelas tramas daqui.

“Gen V” é tudo que pedimos, e mais.