Crítica: A Concierge Pokémon
“A Concierge Pokémon” é uma animação em stop motion da Netflix que só peca em um detalhe, ter apenas quatro episódios.
Haru está em um momento conturbado na vida. É aí que uma oportunidade surge: trabalhar como concierge em um Resort para Pokémons. Chegando lá, Haru percebe que é um local que vai além do lazer e também serve para ensinar os Pokémon a lidar com suas questões. Agora trabalhando, Haru se conecta mais uma vez consigo mesma e faz novos amigos.
Com apenas quatro episódios, a série se mostra mais valiosa do que podemos entender. Claro, quando se fala em Pokémon, há uma leve tendência em achar melhor do que pode ser. Mas aqui, ainda mais, casa com um período de vida e um movimento que vemos crescer nas redes sociais. Ironicamente, é delas que Haru mais se distancia, tendo um episódio que ela se sente aliviada por não ter que estar com o telefone celular carregado.
Desde o primeiro episódio vemos que a mensagem é relaxar. Haru tem que relaxar da vida agitada, os Pokémon vão ao resort para relaxar e nós, os expectadores, também vamos relaxar e apenas curtir os episódios. A variedade de monstrinhos é válida, ainda mais dada a técnica usada. Inclusive, interessante como representaram os aspectos, como a evolução.
“A Concierge Pokémon” chega no final do ano como uma das melhores animações de 2023. Além disso, a época é certeira! Afinal, nessa última semana a regra é relaxar e aproveitar o feriado.