Crítica: Férias Trocadas
“Férias Trocadas” é uma comédia nacional, da Paris Filmes, que contra a história de duas famílias, opostas financeiramente, que trocam seu destino de férias.
Edu está com sua família indo para umas férias luxuosas em um resort cheio de regalias. Zé, por sua vez, de origem humilde só consegue sua viagem após vencer em uma loteria. Acontece que os dois tem o mesmo nome, estão indo para a mesma cidade, no mesmo voo e, ao desembarcarem, trocam o local da hospedagem. Enquanto Zé vai para o luxuoso resort, Edu vai para uma hospedagem em uma ilha distante onde tudo é o mínimo de conforto e tecnologia. Aos poucos eles vão lidando com suas situações e proporcionando experiências diversas para suas famílias.
O gênero da comédia nacional traz uma experiência interessante. Enquanto muitas, e essa aqui não se exclui, não ganha uma apreciação por parte da crítica, para o público elas funcionam. Mas a resposta parece simples, enquanto nós estamos avaliando um filme, tendo inúmeras referências, o público só quer um momento para dar risadas e esquecer da vida.
O humor do filme é pontual e ocasional, gerando uma série de cenas e diálogos que deixam muito a desejar. São frases preguiçosas, previsíveis e cenas que seriam facilmente cortadas e estariam nos matérias extras como curiosidades. Contudo, essa dinâmica entre o rico que tem que viver a realidade de um pobre, enquanto ele aproveita a mordomia, não é novidade e feita de formas melhores. Formas que, mesmo em uma comédia, sabiam como trazer uma linha de crítica. Quando Edu diz, no aeroporto, que agora ele parecia uma rodoviária, uma frase com uma reflexão excelente não passa de uns segundo para uma risada que, logo logo, é esquecida.
“Férias Trocadas” pode ser trocado por opções melhores com a mesma temática.