Crítica: A Partitura Secreta
“A Partitura Secreta” é mais uma das séries teens da Disney repleta de elementos musicais e fantasia.
Maya é a mais nova aluna de uma escola famosa pelo seu calendário musical, com os alunos tendo aulas de canto e dos mais diversos instrumentos. Contudo, o que mais atrai Maya para a escola é investigar, por si mesma, o desaparecimento de uma pessoa bem próximo a ela. No meio da investigação, como é de se esperar, constrói amizades. Um dia, em um local abandonado, ela e esses amigos descobrem uma partitura que, quando tocada, lhe concedem poderes especiais. Infelizmente, descobrimos que seu uso é limitado, e agora é uma corrida contra o tempo para contar com os poderes na investigação e lidar com aqueles que também querem esse poder.
A série é uma produção espanhola que, apesar de fazer todo o check list no estilo disney de ser, ainda deixa um gostinho da falta da fantasia. Por mais que a premissa seja sim, interessante, ela não prende tanto a atenção por depender muito do elenco. Inclusive é a falta dessa cumplicidade sendo transparecida para fora da tela o ponto mais fraco da produção.
Em meio a investigação e a descoberta dos poderes, ainda temos os elementos musicais, dramas pessoais e os clássicos relacionamento amorosos. Em determinado momento, todos esse elementos passam a agir contra. Não mais é uma série interessante, mas passa a ser uma série confusa.
“A Partitura Secreta” traz a visão da música espanhola de uma forma diferente das entregues até agora, explorando bem mais seus elementos ao dar um destaque para além de uma cola do grupo. Apesar dos elementos estabelecidos, sua base e regras é inconsistente. Ainda sim, vale dar a oportunidade, mas apenas se você gosta muito desse nicho de série e não tem outras.