Crítica: A Barraca do Beijo 3
“A Barraca do Beijo 3” foi gravado simultaneamente com o anterior, mas é um alívio ver o final dessa trilogia da Netflix.
Como um geral, essa ano a Netflix vem finalizando algumas de suas histórias que mais se destacaram. Esse mês foi a hora de “A Barraca do Beijo”. Essa trilogia talvez seja a mais inconsistente dessas produções. Apesar do sucesso do primeiro filme, muito se debatia sobre a relação dos personagens e algumas das questões que estavam em tela. Infelizmente, as mesmas questões retornaram para o segundo filme, mas com uma pequena melhora. Porém, dessa vez, parece que finalmente acertaram o tom delas.
O filme acerta ao deixar a decisão de faculdade de Elle logo no início. Sendo assim, as relações são o foco. Os personagens sentem agora o final de sua “era”, com a entrada na faculdade e distanciamento entre eles. Aliado a isso, a venda da casa de praia estimula um verão de despedida, com uma outra lista. Definitivamente, as regras da amizade de Elle e Lee é a principal causadora de todos os problemas do grupo. Era de se esperar que a abandonasse, logo depois do primeiro filme.
E entendo que ela é importante, mas não deixa de ser menos idiota por isso. Porém, temos uma segunda lista, menos tóxica ou impositiva. E são as coisas descritas nela que impulsionam as ações, e o conflito de Elle ao tentar agradar Noah e Lee. Mas é graças a isso que ela finalmente diz as palavras que colocam a lista em cheque, toma suas decisões e nenhuma delas tem relação com os meninos!
“A Barraca do Beijo 3” é recheado de finais e novos começos, a vida pós faculdade é um alívio já que filmes do gênero tratam o fim do colégio como o fim da vida.
O pior da trilogia…