Crítica: A Maldição de Bridge Hollow
“A Maldição de Bridge Hollow” é um filme de aventura com terror da Netflix que brinca com crença e ciência.
Sidney se muda com seus pais por conta de uma oportunidade de emprego na escola local. A garota é bem sonhadora e isso gera um atrito com seu pai, um homem da ciência. Sua mãe, está no meio termo, oferecendo um sonho com pesadelo natural, doces saudáveis. Acontece que a tradição de Halloween na cidade é bem presente e, por azar, Sidney acaba por libertar um espírito travesso na noite. Agora cabe a eles evitar um colapso e salvar toda a cidade.
Os efeitos especiais são até bons para o nível da produção. A dinâmica entre a crença de ciência e o sobrenatural é divertida, ainda mais vendo os motivos pelos quais o pai é tão científico. Mas, apesar disso, quando apresenta soluções, dá um ar de realidade ao sobrenatural, tornando-o mais próximo e fácil de ser comprado pelo expectador.
Ainda sim, não teremos uma profundidade grande nos dramas de cada um, sendo um raso aceitável. O pai que volta a crer um pouco enquanto, ao mesmo tempo, aprende a lidar com o crescimento de sua filha e, por consequência, sua individualidade. A forma como o espírito age, dando vida as fantasias e decorações da cidade faz a dinâmica ser mais viva. Afinal, cada lugar se torna, então, uma ameaça. Ainda mais quando, se tratando de medos, temos desde aranhas até palhaços zumbis.
“A Maldição de Bridge Hollow” é um filme despretensioso, que sabe onde e como chegar no seu objetivo.