Crítica: A Roda do Tempo – 2ª Temporada
“A Roda do Tempo” é, hoje, uma das maiores séries da Amazon Prime e conclui sua segunda temporada de forma impecável.
Após a primeira temporada, que teve o papel de introduzir os aspectos do universo, agora podemos agir de forma mais livre com a série. Por isso, e dado o número de personagens, o equilíbrio é o ponto chave. Separando cada um, por mais que era clara sua união no final, temos o risco de dar tempo demais de tela, mas isso não ocorre aqui. Nem mesmo o dito “Dragão”, Rand, se torna mais que seus amigos e Moraine. Assim, drama e ação andam juntos.
Podemos considerar a temporada dividida em duas partes. A separação daqueles que conseguiram ficar juntos ou próximos, e depois a união. As amigas que se apoiam partem. A mais poderosa, e agora fragilizada, faz o que pode e não pode para concluir sua missão e, por fim, aquele que quer fugir se vê mais embaralhado do que nunca.
Outro detalhe é a melhora óbvia no ritmo e seus efeitos especiais. Há séries, da mesma plataforma inclusive, que não conseguem o equilíbrio entre os dois elementos. Os personagens te cativam, mesmo aqueles que você já está com preguiça do seu drama, você consegue entender! A mescla da profecia que acontece, mas por ser quase forjada por alguém, bate muito com a proposta da série. Afinal, é uma roda e esses acontecimentos já aconteceram, só não dessa vez, e de novo.
“A Roda do Tempo“, ainda, consegue entregar um final de temporada bem revelador e excitante. O desenvolvimento de cada um dos personagens, a batalha final e, claro, os detalhes e ameaças que nos fazem desejar, e muito, que não seja cancelada.