Crítica: A Roda do Tempo – 3ª Temporada
“A Roda do Tempo” termina sua terceira temporada na Amazon Prime com um frescor de esperança, que foi abatida no desempenho da segunda.
Se anteriormente tivemos uma temporada arrastada, mas repleta de informações, agora tudo explode na nossa cara, literalmente. O início já traz ação e efeitos incríveis, proporcionando uma batalha que, no final, da o start mais que necessário para a jornada do Dragão Renascido.
Ainda que alguns personagens pareça presos em seus “casulos”, o desenvolvimento agora é mostrado em tela e representado pela dinâmica da aventura. Moiraine encara seus receios e medos, abalada por perdas significativas. Egwene começa a seguir seu próprio caminho, mesmo que ainda na sombra de Rand, mas por sua escolha. Rand, por sua vez, também está mais independente e toma o controle das situações, dando a ideia de “Dragão”, uma real imponência. Fazendo desse, o núcleo mais interessante.
Já Nyneave e Perri são drasticamente separados. Ela parte em uma jornada para descobrir as tramas da Torre, mas a Torre cai e ela, pelo menos, mostra/ desperta seu potencial. Ja Perri, assim como Rand, ascende como um líder e faz de seu núcleo o mais “humano”, com conflitos de guerra e filosofias, com menos poderes.
“A Roda do Tempo” se mantém como a atual, talvez, melhor série de fantasia que temos. Em um streaming que investe pesado e comete alguns deslizes, parece que agora sim a roda começa a girar! O passado está entregue, o presente interessante e o futuro repleto de incertezas, por mais previsto que ele tem sido.