Crítica: A Vida Sexual das Universitárias – 2ª Temporada
“A Vida Sexual das Universitárias” volta para sua segunda temporada na HBO Max, mas apesar do sucesso, falha em renovar sua dinâmica.
Um estilo que já é explorado por muitas produções, seja filmes ou séries, é o grupo de jovens que ao entrar na universidade fazem de tudo, menos estudar. Talvez se fosse apenas isso a série não teria se estabelecido. Mas ela inova ao dar protagonismo a um grupo totalmente feminino, mostrando que elas também podem ter essa versão de vida nas universidades. Sendo assim, o grupo tem a estudiosa e comportada, a que se descobre, a zoeira da comédia e a atleta. Papéis que facilmente são dados aos rapazes, aqui não são deles.
Porém, o sucesso da primeira temporada pode ter sido mascarado com a inovação da maior falha desses enredos, que é a falta de um. Assim, a vida universitária desse grupo é direcionada pelas festas e o social. Por isso, a segunda temporada, apesar de mais visualizada, também é fraca.
Kim lida com a perda da bolsa, arruma múltiplas formas de ganhar dinheiro e pagar seu curso e tem uma relação com o mais novo, e gato, vizinho. Bela cria seu grupo, mas engata um relacionamento com seu rival que faz dessa relação uma competição divertida, no início. Leighton passa a explorar sua sexualidade no campus e divide os momentos com as amigas. Lembrando que sua família não sabe e Nico, seu irmão, é expulso do campus, uma desculpa já que o ator decidiu não voltar para a série. Whitney é a única do grupo que realmente vive uma melhora, algo novo, ao se explorar mais e descobrir outros talentos para traçar um caminho diferente.
“A Vida Sexual das Universitárias” não muda, mas resgata os pontos de sucesso e isso pode agradar os fãs.