Crítica: Akuma-kun (2023)
“Akuma-kun (2023)” é um anime de investigação sobrenatural que começa de forma bem interessante, mas que me peguei desinteressado ao final.
Akuma-kun é um investigador considerado um gênio. Seu parceiro é Mephisto II, um meio demônio. Ambos são a segunda geração de suas famílias a cuidar do negócio. Contudo, Akuma -kun tem uma personalidade mais difícil e pouco talento para o convívio social. Por conta disso, no início da temporada, as investigações acabam tomando um tom humorístico bem válido.
A série tem um ponto positivo que muitas obras, hoje, não conseguem fazer. Cada caso é bem construído e ajuda no desenvolvimento dos personagens. Não são apenas histórias para enrolar até o final, mas também parecem se limitar. O primeiro caso, por exemplo, tem uma estrutura bem pesada e interessante que, ao ser solucionado, tem que dar espaço para a ação exagerada para explicitar os poderes de todos.
O estilo da animação é um charme! Contudo, nem tudo são flores. Assim que a trama maior, envolvendo Akuma e seu nascimento, chega com força, a animação vai enfraquecendo. A sensação é de que não tiveram o mesmo cuidado na trama maior que tiveram nas investigações. Uma mãe que pede sua filha, um roteirista que vende a alma pela sua arte ou até uma criança que pretende se tornar um demônio para enfrentar seus demônios.
“Akuma-kun (2023)“, vale mencionar, é a continuação de um anime do final da década de 80.