Crítica: Asteroid City
“Asteroid City” é uma comédia, da Universal, que se passa numa cidade do interior onde, por conta de um evento, diversas e diferentes pessoas se reúnem.
Augie leva seu filho, Woodron, e suas três filhas para a cidade em que um observatório espacial está prestes a premiar um jovem especial que desenvolveu uma grande invenção. Midge também leva sua filha para o mesmo evento, mas ela é uma atriz famosa e aproveita para passar suas falas no local. Outros adultos e crianças se juntam ao evento até que um alien surge e todos acabam em quarentena.
Se o resumo parece louco, é mesmo. E loucura é uma forma de explicar bem resumidamente o filme. Cada um dos núcleos correm de forma que se desenvolvem unidos e separados. A dinâmica da cidade do interior na qual tudo que chama atenção é esse evento, é bizarramente real.
Essa história, no entretanto, é também a peça de teatro. Há momentos em que a peça e a trama do filme ocorrem unidas, mesmo que separadas, em teoria. Mas desde o início o cenário e a construção já nos leva para esse universo teatral, com um cenário quase de papel e transições de câmera que simulam nossa visão do palco. Ainda sim, confesso que não faz muito meu estilo. Afinal, mesmo dinâmico, ele é parado. As coisas acontecem, mas em um ritmo tão natural que chega a dar um sono.
“Asteroid City” é uma boa pedida para aqueles que curtem o cinema como um momento de lazer, onde se desliga totalmente a mente e aproveita o filme. Ou melhor, talvez nem seja para tanto. Mas, infelizmente, é o tipo de filme que eu ficaria arrependido de ter pago o ingresso.