Crítica: Awake
“Awake” é a mais nova produção da Netflix que traz um mundo caótico, em que ninguém consegue dormir.
Acompanhamos Jill, uma ex-soldada que presencia o surto global enquanto estava no carro com os filhos. Após o carro cair em um lago e Jill quase perder a filha, começam os movimentos militares para entender o que está acontecendo no mundo. E é quando a noite chega que todos percebem que não conseguem dormir, o que pode ocasionar diversos problemas mentais, e para piorar todos aparelhos eletrônicos param de funcionar.
Mas para a nossa protagonista, a situação fica ainda pior quando descobre que a filha é uma exceção, e consegue dormir. Assim, a garota vira um alvo para todos aquele que já perderam a sanidade. Então, ela e os filhos vão em busca de um laboratório do exército, onde há mais uma pessoa na mesma situação. Mas é aí que um dilema aparece para Jill, já que sua própria filha pode ser uma forma de salvar toda a humanidade.
Aqui temos mais um trabalho da plataforma que não agrada com relação ao roteiro, não há sequer um desenvolvimento básico sobre a catástrofe global, além de diversas pontas soltas. Durante o filme, também não há uma boa noção de tempo, além de algumas conveniências, já que os protagonistas parecem pouco afetados em relação ao resto da população. Além disso, o filme levanta pautas importantes, mas em momentos inoportunos.
“Awake” deixa a desejar, já que apesar de ter uma proposta interessante, a desperdiça completamente.
Um suspense diferente que prende o espectador até o final